SOBRE PARCEIROS C-BOX AUTOR
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Apenas o blog de um cara louco e cheio de ideias, tentando um pouco da sua atenção. Um lugar aonde você encontra assuntos abordados de uma maneira simples, rápida e de fácil compreensão. Está esperando o que para começar a ler?


O Segredo das Arvores (Parte 2)



Título: O Segredo das Árvores
Gênero: Suspense
Contém: Agressão Física


Ana meditoumuito sobre o que tinha acontecido na noite anterior, fazia um mês que não viaPedro e de repente, em meio ao nada, sem explicação nenhuma ele estava bem nasua frente, falando com ela, completamente machucado e praticamente implorandopara que ela fosse até a floresta. Momentos como esses faziam as histórias dosidosos da sua rua parecerem mais do que simples lendas.
O dia jácomeçava a se pôr por trás dos morros de Alvorada, e Ana ainda não tinha ideiado que fazer, a ideia de se arriscar em uma floresta cheia de segredos epossíveis assassinatos não lhe parecia algo bom. Mas algo dentro de si aforçava a ir até lá, parecia ser um dever que Ana teria de cumprir, então elase preparou, se arrumou com uma roupa que não restringisse seus movimentos,caso fosse preciso correr desesperadamente como naqueles filmes de terrorclichê. Depois Ana foi até a cozinha e pegou uma faca. “Nunca é demais seprecaver” pensava Ana. E então partiu ao encontro da floresta.
A floresta nãoficava muito longe da casa de Ana, e circundava toda a cidade, desde a entradaaté a saída, o que tornava a cidade mais isolada do que ela já era. Ninguémsabia o porquê alguém construiria uma cidade tão isolada, mas sabiam que osprimeiros a pisar na cidade foram os ancestrais da família de Carlos, no inícioera uma grande propriedade de gado e depois, graças à dívidas, os terrenosforam vendidos e cidade fora construída.
Enquanto entravana floresta, Ana pensava em todas as histórias que já ouvira sobre aquelelugar, monstros terríveis, bichos-papão, mulas-sem-cabeça, enfim, tudo aquiloque podia causar horrores à uma criança e que agora pareciam mais reais.
Ana ficou paradabem no meio da floresta, se Pedro a quisesse ver que ele a procurasse, ela nãopercorreria a floresta toda a sua procura. Mas não demorou muito até serencontrada. Em poucos minutos Pedro estava na sua frente.
-Achei que vocênão viria- ele falou.
-Pensei nisso,mas vamos direto ao assunto, aonde você esteve esse tempo todo?
-Eu estive aquinessa floresta.
-E por que?
-Existem coisasque serão mais difíceis de explicar, mas é bom começar do início. Sabe afamília do Carlos, seu namorado, quando eles vieram para essa cidade eles naverda...-Pedro interrompeu a frase e olhou para longe.
-O que foi? Oque é que tem a família do Carlos?
Pedro empurrouAna para o chão.
-Fica aí- eledisse.
Ana ficoufuriosa com aquilo, já ia se levantar quando um animal enorme atacou Pedro,estava escuro para ver o que era, mas logo chegou outro do mesmo animal, elesgrunhiam, e jogavam-se um contra os outros. Ana não podia acreditar o queestava vendo, quando a luz da lua bateu nos animais ela percebeu que eram doislobos enormes, do tamanho de casas que estavam diante de seus olhos.

***

O policialandava calmamente pelas ruas, olhava para as casas vazias, as ruas desoladas, acidade estava desolada, e completamente sombria. Todas aquelas investigações sobre os desaparecimentos haviam não trouxeram resultado algum, ninguém sabia o que estava acontecendo ali.
Enquanto o policial passeava pelas ruas um vulto o seguia, sem que ele percebesse o vulto foi chegando cada vez mais perto. Foi então que o policial sentiu algo bufando na sua nuca. Ele rapidamente se virou e deu de cara com um lobo enorme, com o pelo preto e olhos vermelhos. Mas o lobo não o atacou, ele estava completamente machucado. O lobo caiu no chão, e morreu.

***
A cidade toda estava reunida em volta do corpo do lobo no outro dia, a crianças ficavam encantadas com um totó daquele tamanho. Ana por sua vez nem saiu de casa, ficou em casa na banheira, pensando no que vira na noite anterior.
Lobisomens, isso era irreal, não tinha a mínima chance daquilo realmente existir, mas existiam, ela vira, não só ela mas também toda a cidade. Ana só queria descobrir o que estava acontecendo, pedro ia falar algo importante sobre a família de Carlos, mas agora ela duvidava que o encontrasse de novo.
Se as árvores daquela floresta pudessem falar, assim talvez Ana tivesse a resposta para as suas questões. Mas isso era improvável, não era impossível, não diante dos últimos fatos.
Ana já estava virando uma uva passa dentro da banheira quando percebeu que ficar parada não lhe traria resposta. Ela saiu da banheira, se arrumou, pegou seu notebook e saiu de casa. Seu destino? A casa da amada família de seu namorado.
Assim que chegou na casa, Ana deu a volta por trás e entrou pelo porão, que por sorte a família sempre mantinha aberto. Ela entrou na casa, aparentemente vazia, e procurou o motivo que ligava essa família aos lobisomens, mas antes de fazer qualquer coisa ela escutou alguém entrando pela porta da frente. Ela correu para o porão e se escondeu ali.
Quem entrou na casa foi a mãe e o pai de Carlos, os dois entraram correndo em casa desesperados.
-Maria prepare tudo, temos que partir o mais rápido possível- o homem disse.
-De novo! Eu não sei até quando teremos que fugir disso- Maria disse irritada.
-Não é minha culpa.
-Eu sei que não é, mas até quando teremos que pagar por algo que seus ancestrais fizeram?
-Não sei.
-Mas eu sei: nunca!- Maria chegou perto de seu esposo, retirou um revólver de prata reluzente de seu bolso e colocou-o na frente de seu marido- Não podemos ficar fugindo para sempre, uma hora teremos que enfrentar isso.
-Você tem razão Maria.
O homem pegou o revólver, conferiu as balas e já ia sair quando se virou e falou:
-Maria, antes que eu me vá você se importa de explicar o que está acontecendo para nossa querida nora.
Ana congelou, lentamente ela saiu de baixo do alçapão que separava a sala do andar de baixo, o porão.
-Você vai me matar?- Ana falou.
-Não por incrível que possa parecer nós não somos os vilões- Maria disse-, venha aqui querida, tenho uma história para lhe contar.


Continua...

Deadman (Parte 1)


Faz um tempo que falei que ia postar essa história mas agora finalmente consegui postá-la, essa primeira parte é na verdade uma apresentação da série, então ela vai ser um pouco mais lenta, mas os próximos capítulos vão ser bem mais eletrizantes!

Título: Deadman
Gênero: Suspense/Policial
Contém: Agressão Física



O sol estava extremamente quente aquele dia, e enquanto todos se refrigeravam em suas casas com ar condicionado, Hank se pendurava no teto para concertar o ventilador de seu escritório. Enquanto suava e se pendurava na cadeira Hank pensava nas palavras do vendedor:
-Esse ventilador é um dos melhores que tem no mercado, é super refrescante para os dias de calor, e está com um preço ótimo.
“Ah, se eu encontro aquele vendedor na rua...” Hank pensava.Nesse momento sua atenção foi direcionada para passos na frente de seu escritório. “Clientes?” ele pensou.
Fazia algum tempo que Hank não recebia clientes, por algum motivo as pessoas não procuravam mais detetives particulares, por mais que isso fosse algo mais vantajoso, e por isso seu escritório estava às moscas.
Hank rapidamente desceu de sua cadeira e sentou-se na cadeira atrás de sua escrivaninha, e então escutou alguém batendo na porta.
-Pode entrar!- Hank gritou.
Uma mulher entrou pela porta, alta, negra, um exemplar divino do sexo feminino.  Pelos seus modos e pela sua roupa Hank logo percebeu que além de uma cliente ele ganhara uma cliente rica.
-Boa tarde- Hank disse.
-Boa tarde- a mulher respondeu.
-Em que posso ajudar?
-O Senhor é o detetive particular Hank Johnson?
-Sou eu mesmo, sente-se, por favor.
A mulher puxou a cadeira, limpou a poeira com a mão e se sentou.
-Então o que a senhorita deseja?
-Sr. Johnson, eu tenho um caso para o senhor.
-Que tipo de caso? Roubo, assassinato, desaparecimento...
-Nenhum desses tipos, é um caso um tanto quanto difícil de explicar.
-Pode ficar tranqüila que eu entenderei.
-Bem, então vamos lá, meu nome é Rachel Morgan, esposa de Alfred Morgan, dono de uma das maiores empresas de exportação de petróleo do país, como o senhor deve saber.
-Claro, já ouvi o nome- Hank se lembrou muito bem das revistas que vira sobre Alfred, os carrões, as mansões, o dinheiro, e claro, a esposa.
-Pois bem, se o senhor leu os jornais nos últimos dias deve ter visto que minha irmã foi acusada de matar uma pessoa ontem, ela foi presa, e esse é o meu caso, eu tenho certeza de que ela é inocente, e eu quero que o senhor prove.
-Tudo bem, eu vou começar a investigar.
-Grata por isso.
Rachel se levantou e saiu. Hank sabia que aquele caso seria em vão, provar a inocência de uma pessoa era difícil, burocrático e até mesmo impossível ele lera algo nos jornais sobre aquele caso, na verdade ele tinha lido de manhã cedo, ainda tinha em cima da mesa a reportagem.
Segundo o jornalista a irmã de Rachel, Amanda Armstrong, fora acusada de matar um traficante de drogas, haviam inúmeras provas que apontavam contra ela, digitais, a arma do crime, entre outras coisas. Provar a inocência de Amanda era algo inútil, já que estava claro de que era realmente ela quem tinha matado o traficante, mas como fazia um bom tempo que Hank não tinha um caso ele resolveu investir mesmo assim.


***
Amanda poderia ser considerada tão encantadora quanto a irmã, tão delicada que nem poderia se dizer que ela seria capaz de matar uma pessoa, pelo menos essa foi a primeira impressão que Hank teve ao vê-la na penitenciária.
-Quem é você?- Amanda disse ao ver o homem desconhecido.
-Meu nome é Hank Johnson, eu estou aqui para provar sua inocência.
Amanda sorriu.
-Rachel conseguiu! Achei que ninguém iria aceitar esse caso.
-Eu fiquei bem tentado a não aceitar.
-Como assim?
-Amanda, suas digitais estavam no corpo, a arma do crime foi encontrada em sua casa e testemunhas te viram fugindo do lugar do crime aquela noite, me parece um tanto improvável que você seja inocente.
-Você não acredita em mim?
-De verdade? Acho que não.
-Você só escutou o lado divulgado da história.
-E qual é a sua versão?
-Detetive, eu sou uma mulher decente, trabalho duro, eu trabalhei aquele dia, voltei para casa e assisti televisão como em qualquer dia comum, só que quando eu acordei estava com uma faca nas mãos e tinha um corpo do meu lado, em uma rua completamente estranha para mim.
-Só isso?
-Só.
Hank queria saber se seria possível provar a inocência daquela mulher. Era óbvio que ela era culpada, não havia outra opção plausível.
-Acho melhor eu ir embora- Hank disse.
-Você vai me ajudar?- Amanda perguntou.
-Eu vou investigar, se for possível que essa sua história confusa seja a verdade eu conseguirei te ajudar, mas isso será muito difícil.
-Impossível você quer dizer.
Hank sabia que ela tinha razão mas prossegui sem falar nada.

***

Hank já tinha jantado e agora estava pesquisando mais sobre o caso de Amanda com os arquivos que conseguira da polícia, quando sua esposa o abraçou por trás.
-E como está o caso?- ela disse.
-Impossível.
-Como assim?
-Não há chances de Amanda ser inocente, isso é uma declaração oficial.
-Não desanime, tente olhar mais profundamente no caso, use o cérebro. Talvez seja possível.
-Olivia, você anda lendo Agatha Christie de mais.
Olivia se sentou ao lado de Hank no sofá e lhe entregou um embrulho.
-É para o seu escritório- ela disse.
Ele abriu, era um daqueles pêndulos compostos de cinco bolas, se pegava a da frente e soltava, ela ia em direção às outras, a energia era absorvida e passada até a última que por sua vez balançava e repetia o circuito.
-Interessante- Hank disse.
-Que bom que gostou, agora o que acha de subirmos lá para cima agora?
-Um minuto para arrumar isso.
Olivia subiu as escadas para o segundo andar e deixou Hank arrumando a papelada. De repente Hank parou e ficou encarando o pêndulo, ele sempre gostou daquele brinquedo, lembrou-se que seu avô tinha um daqueles no escritório, ele se sentou no sofá e ficou observando e lembrando-se de como gostava daquilo na infância e dormiu.

***

Hank acordou numa rua escura, não havia ninguém lá, o poste mais perto ficava à alguns metros, mas mesmo assim ele pode ver o que tinha em suas mãos, uma faca, e de sua lâmina gotejava sangue, que estava também em sua roupa. Hank olhou para baixo e viu um cachorro estrangulado, morto aos seus pés, e de repente em sua cabeça escutou.
-Hoje foi um cachorro, mas se você não deixar o caso Srta. Armstrong de lado algo muito pior pode acontecer.
Hank não podia acreditar: Amanda realmente era inocente.

FANFIC?


Semana passada eu publiquei um Fanfic sombrio da saga Crepúsculo, quando me deparei com um amigo que me perguntou o que era um Fanfic, então para esclarecer pessoas que tenham essas dúvidas aí vai a explicação:
Um Fanfic (sigla para Fan Fiction), é um tipo de texto aonde um fã de uma história escreve um conto sobre uma série, um livro, um filme, um anime, um mangá, etc. Sendo que essa história não faz parte do enredo oficial. Ou seja, Fanfic (ou só Fic para os íntimos), é uma história baseada em alguma outra que você goste.
Não entendeu? Vou te dar dois exemplos:
#1. Semana passada eu peguei a história de Crepúsculo e montei uma história nova com os mesmos personagens, ambiente, etc. Mas essa história não faz parte da saga original escrita por Meyer e nem tem comprometimento algum com a mesma;
#2: Uma de minhas parceiras do blog, a Sammysan, escreve em seu blog Fics de Bleach, são vários contos incríveis (que estão disponíveis no DaImaginaçãoÀEscrita.com ),que contam histórias com os personagens da série em anime, mas não fazem parte do roteiro oficial.
Acho que agora deu para entender.
Uma das coisas que eu realmente gosto nos Fics é que o leitor pode criar sua própria versão da história, causando uma interação maior entre os personagens e o leitor, o que dá resultados bem interessantes!
Pois bem, existem classificações para essas histórias, abaixo vão elas, o texto abaixo foi retirado da Wikipedia, eram muitas as classificações!

Doujinshi

Fanficção japonesa, baseada nos mangás, escritos e desenhados por fãs destas séries, como se fosse uma fanzine de um mangá. O termo deriva de Doujin ou grupo literário, que era a forma tradicional de produção, e Shi, que significa revista ou distribuição. Alguns podem considerar trabalhos de aficcionados (fanwork), para muitos são simplesmente publicações de mangá de pequena tiragem.
Normalmente, o termo usualmente se refere a mangás/fanzines de artistas não profissionalizados, podendo conter tanto histórias originais quanto baseadas em um mangá ou um anime da moda, bem popular. Entretanto, escritores de fanfics que se dedicam em criar histórias inspiradas em animes e mangás classificam seus trabalhos como doujinshi, mesmo quando é apenas texto e não possui ilustrações.
O termo Doujinshi Circle é utilizado para designar um grupo de artistas que trabalham juntos na criação de uma obra. A Clamp começou sua carreira como um Doujinshin Circle, contando com 11 integrantes no começo.

Mary Sue

Alguns tipos de fanficções são chamadas pelo estilo Mary Sue, um formato mais "açucarado" em forma de conto, romance ou novela, melodramática e apelativa. O nome do estilo é uma homenagem à Tenente Mary Sue, uma personagem de fanfics de Jornada das Estrelas dos anos 80 que definiu o arquétipo da personagem perfeita altamente idealizada.
Também são chamados Mary Sue (ou Gary Stu, na versão masculina) as fanfictions onde o personagem principal é praticamente onipresente, sendo completamente inatingível.

Cross Over

Fanfics onde se misturam universos (fandoms) diferentes. Ex.: Pokémon/Digimon, Harry Potter/Star Wars.


Darkfic

Fanfic abundante em cenas depressivas, atmosferas sombrias e situações angustiantes. É o contrário das fanfics definidas pelo termo "waffy".


Deathfic

Onde pelo menos um personagem principal morre.


Drabble

É uma fanfic que contém 100 palavras, porém, algumas pessoas consideram Drabble, qualquer história com menos de 1000 palavras.


Double Drabble

É uma fanfic com no máximo 200 palavras.


Slash

Fanfic cujo tema principal concentra-se na relação geralmente amorosa entre dois homens. "Slash" é a palavra em inglês para "barra". Ex: Harry Potter/Draco Malfoy, Sirius Black/Remus Lupin, Sasuke Uchiha/Naruto Uzumaki, Kakashi Hatake/Iruka Umino.


Femslash

Fanfic com relacionamento homossexual feminino. Ex: Hermione Granger/Gina Weasley ou Sakura Haruno/Ino Yamanaka.


Fanon

Indica a presença de idéias já propagadas em outras fanfics e que se tornaram tão populares quanto a obra original.


Lemon

Fanfic com cenas de sexo explicito entre homens.


Lime

História com cenas de sexo implícitas, tanto entre casais hétero, quanto homossexuais.


OC

"Original Character". É quando a fic possui algum personagem criado pelo autor da fanfic.


OOC

"Out of Character". Quando o personagem age de forma diferente do habitual.


Orange

Fanfic com cenas de sexo explicito entre mulheres.


PWP

"Plot? What plot?" Significa: Enredo? Que enredo? Esse tipo de fic não tem muito enredo, dando prioridade ao sexo.


Saga

são fics com muitos capítulos, geralmente mais de 20/25.


Self Inserction

quando o ficwriter (escritor) participa da trama, interagindo com os personagens.


Yaoi

Fanfic com romance entre dois homens, com cenas de sexo.


Yuri

Fanfic com romance entre duas mulheres, com cenas de sexo.


Shonen-ai

Fanfic sobre relacionamentos entre homens, geralmente platônico.


Shoujo-ai

Fanfic sobre relacionamentos entre mulheres, geralmente platônico.


Bondage

Quando ocorre na fic imobilização de um dos parceiros para satisfação sexual.


Dark Lemon/Orange

Fics com cenas de sexo com relação homossexual, Sendo Lemon relação entre homens e Orange relação entre mulhers, com violência explícita. Geralmente estupro.


Fetichismo

Atração por peças de roupas, objetos ou determinadas partes do corpo.


Fluffy

Fanfic extremamente açucarada. Chega a ser mais do que um romance, onde os personagems são carinhosos.


MPREG

Male Pregnant. Fanfic onde personagens do sexo masculino tem a capacidade de engravidar.


NCS

Non Consensual Sex. Quando ocorre uma relação sexual sem o consentimento total de um dos parceiros. Não significa que seja estupro.


POV

Point of View (ponto de vista). Indica de quem é o ponto de vista da cena, ou seja, quem a narra. Pode ser um personagem principal ou secundário.


SAP

Sweet as possible. Significa: tão doce quanto possível. Fanfic açucarada, mas sem excesso.


Side Storie

Fanfic curta que explica um fato ocorrido numa outra fic. Um tipo de "bônus". Um capítulo que não se encaixa no meio da história original. Geralmente é de um capítulo apenas.


SM

Fanfic com cenas de sadomasoquismo.


Threesome

Fanfic com cenas de sexo entre três pessoas.


TWT

Time? What time? Fora da linha temporal. Não tem tempo cronológico. O personagem conta do passado e volta para o futuro, assim sucessivamente.


Voyeurism

Quando se observa alguém com o objetivo de obter satisfação sexual.


What If

O que aconteceria se a história tomasse um rumo diferente. (Ex: Harry Potter voltar ao passado para salvar o mundo bruxo; Sasuke Uchiha descobrir que seu irmão é inocente antes de matá-lo; Edward deixa a Bella ser transformada por James etc.)


Shotacon

Fanfic com romance entre um homem/mulher mais velho com um menino ou entre dois meninos.


Lolicon

Fanfic com romance entre uma mulher mais nova e uma mulher/homem mais velho(a) - O termo deriva da estória "Lolita". (Ex: há fanfics no site Floreios & Borrões (HarryPotterFanfics)que Hermione tem relações amorosas com Severus Snape. Sendo NC ou não.)


Hentai ou Restrita

Fanfic com cenas de sexo (explicitamente).


Citrus

Fanfic de romance adulto, pode ou não conter cenas de sexo.


Canon

Segue o "Cânone". Refere-se a fanfics que sigam fielmente a história, principalmente em termos de shippers (casais como por exemplo: Gil Grissom e Sara Sidle, Harry Potter e Gina Weasley) e caracterização de personagens.


Oneshot

Fanfic que contém somente um capítulo (one-shot: um-tiro (por ser uma leitura rápida)), seja ele curto e postado de uma só vez ou longo e postado em partes.


Songfic

Quando a fanfic segue acompanhada da letra (e/ou tradução) da música, escolhida pelo(a) autor(a), como trilha sonora. Geralmente seu gênero é drama e são Oneshots ou Shortfics.


U.A. (Universo Alternativo)

Quando a fanfic se passa num mundo diferente do criado pelo(a) autor(a) original da série, mas utilizando os personagens já existentes na história, na maioria das vezes buscando não alterar as características físicas e psicológicas das personagens.


Longfic

Quando a história tem capítulos longos e geralmente a história tem muitas voltas.


R.A. (Realidade Alternativa)

Quando a fanfiction se passa com os mesmos personagens e locais dos criados pelo(a)autor(a) original, porém, um dos fatos mudam. (Ex.: Draco e Harry lutam lado a lado contra Voldemort).

Aproveitando a oportunidade, eu gostaria de avisar que para o ano que vem (semana que vem!) eu estou preparando Fanfics de Bleach, Death Note e Hellsing, quem gosta não pode deixar de ler!
Então, o que acharam? Você gosta de ler Fanfics? Quais foram os melhores Fanfics que vocês já viram? Você escreve Fanfics? Deixe seu comentário, seja ele à favor ou contra. Até o próximo post!

O Casamento


Esse texto, assim como A Maldição dos Pôneis Malditos, fazia parte de um outro blog que escrevia, e agora o estou repassando para cá.

Título: O Casamento
Gênero: Humor

Ana se preparou o ano todo para aquele acontecimento, não era todo dia que se casava... cada detalhe estava milimetricamente pensado, ou era o que Ana pensava.
Na igreja Pedro esperava a noiva ansiosamente, na sua cabeça só passava uma frase: "que ela não desista na última hora, que ela não desista na última hora, que ela não desista na última hora".
Tudo parecia estar pronto quando Ana desceu para a frente da sua casa e esperou o carro (foi aí que tudo começou).

***
O carro era diferente do que ela tinha pensado, mas aceitou numa boa, não queria discutir com ninguém naquele dia. Alguns minutos depois de entrar no carro seu celular toca, era Carla, sua sobrinha:
- Alô, tia?
-Oi.
-Sabe a banda que ia tocar...
-Sei, o que foi?
-Bem, o carro deles quebraram no caminho e eles tão muito longe não vão poder vir.
-E agora? Não posso entrar sem marcha nupcial!
-Calma, eu já sei o que eu vou fazer, eu vou baixar alguma coisa da Internet e já trago.
-Tá bom, obrigada!
Assim que desligou o telefone o motorista avisou que eles já estavam chegando, que era para Ana já ir se preparando.
Rapidamente ela jogou o véu sobre o rosto, e então percebeu que ele não tinha sido uma boa ideia, ela não conseguia enxergar quase nada ( ainda mais sem os óculos).
Ao sair do carro alguém lhe puxou pelo braço.
-Calma, eu sou um amigo do seu pai ele teve um problema e não pode vir, então me pediu para entrar com você.
-Ah... mas ele está bem né?
O seu acompanhante ignorou a pergunta e entrou na igreja, logo Ana percebeu que a banda tinha chegado! Ela estava se sentindo feliz até que percebeu algo errado, bem no meio da igreja ela parou, forçou a vista e percebeu que aquela não era a igreja certa.
-O que foi Maria?- disse uma mulher se aproximando.
Ana levantou o véu vagarosamente e disse, nada, é que eu acho que estou no casamento errado. Todos levaram um susto ao ver outra mulher no lugar da noiva.
Passaram 15 minutos só para consolar o noivo que pensou que a amada o tinha abandonado, mais 13 minutos discutindo, até que a noiva chegou, e lá se foram mais 16 minutos separando briga de noiva, sobre quem estragara o casamento de quem.

***

Para a "sorte" de Ana a sua igreja ficava ali perto. Ela foi a pé cada carro que passava um homem se pendurava pela janela e dizia:
-Ele te abandonou benzinho, vem aqui pro tigrão te consolar!
Ana xingou tudo o que podia, e não podia, e então entrou como uma santa na igreja.
Sem o véu percebeu que agora estava no endereço certo.
-Aonde você estava?- perguntou sua mãe.
-Longa história... longa história...
Deu o seu braço para o pai e ao por o pé na igreja, ao dar o suspiro de alívio começou a escutar a música, não a marcha nupcial, mas American Idiot do Green Day.
Ana assassinou a sobrinha com o olhar, a coitada nem percebera que trocara o CD ao esbarrar em um punk no caminho.
Aquilo acabou com Ana.

***
Ana não se casou naquele dia, teve um surto e desmaiou no meio da igreja, esperou mais um ano para se casar e dessa vez fez questão de ir com suas lentes, seus olhos não a enganariam de novo, também fez questão de esquecer de enviar o convite p/ sua sobrinha, assim como para a banda que misteriosamente desapareceu depois do primeiro casamento de Ana.

A Maldicao dos poneis malditos


Essa crônica foi retirado do meu outro blog que mantinha, com certeza você já ouviu essa música infernal que não sai da sua cabeça!


Título: A Maldição dos Pôneis Malditos
Gênero: Humor


Você está em casa, completamente indefeso, liga a TV e de repente entra no ar a propaganda de um carro, uma voz pergunta "O que você prefere um carro com pôneis ou cavalos?", você ainda não entende até que o carro quebra e o motorista xinga "... pôneis malditos!", o capo do carro se abre revelando um cenário de propaganda da My Little Poney, vários pôneis em um carrocel cantam o refrão "... pôneis malditos, pôneis malditos, lálálálálálá...", você pensa "Que bonitinho..." e começa a cantarolar o refrão também, pronto. A maldição te alcançou. Esses poucos segundos foram os responsáveis pela sua completa desgraça diária você vai estar no seu emprego e escutará os pôneis na sua cabeça, no meio de uma importante apresentação para o presidente da empresa você vai cantarolar: "... pôneis malditos, pôneis malditos...", no seu almoço após ser rebaixado, quase demitido, você escuta os pôneis caçoando de você, quando você for ao banheiro, quando você for dormir, em todos os lados eles estarão, na sua mente, na sua vida, voce se arrepende profundamente dos segundos que te levaram a isso, você começa a enxergar o domínio dos pôneis em todos os lados . Chega a chutar e destruir o My Little Poney de sua sobrinha. Você fica cada vez mais paranóico, pensa que os pôneis estão te perseguindo, você surta e desmaia no banheiro, no outro dia o efeito da maldição passou, você está na sua cama, tem graxa nas suas roupas, você se vira de lado e vê que tem parafusos e ferramentas em todos os lados do quarto, você não sabe o que aconteceu, tudo o que consegue lembrar é dos pôneis malditos, você se senta no sofá com o café da manhã e liga a TV, o noticiário da manhã começa com a seguinte notícia "Maluco destrói carrocel de pôneis do centro da cidade".

Fuhrer (Parte 1)



Título: Führer
Gênero: Romance

Sara se esquentava na frente da lareira, encolhida em um cobertor, sua mãe estava na cozinha preparando sopa de repolho para o jantar enquanto seu pai estava perto da janela lendo o livro novo que comprara,  Mein Kampf, um livro que estava sumindo das prateleiras naquela época. Sara ainda não sabia ler, mas pela tamanha concentração que o pai fazia na leitura do livro a fazia pensar que o livro era muito interessante, na capa ela via o rosto de um homem, um tanto quanto estranho, seu olhar era de um cão que caíra da mudança, ele usava um bigode sem as laterais, tinha uma cabeça oval, e sobre ela o seu nome estava escrito em letras estilizadas: Adolf Hitler.
Aquela foi a primeira vez que Sara viu o rosto que mudaria o seu destino para sempre.
Sua mãe Angela a chamou para o jantar, isso era muito contentador para Sara, ela estava com muita fome, ao chegar na cozinha foi recebida com um prato raso de uma rala sopa de repolho.
-O que é isso?- a garotinha perguntou.
-Sopa- a mãe respondeu.
-Mas parece ser ruim, eu não quero!
-Só temos isso Sara, sinto muito.
Para uma menina de seis anos era difícil entender o tamanho do significado da palavra Grande Depressão, Sara só sabia que isso era uma coisa que a fazia comer uma sopa terrível de repolho.
Enquanto Sara meditava sobre o seu ódio ao repolho, seu pai chegou na cozinha, ainda lendo o livro, e sentou-se na mesa sem desgrudar os olhos das páginas. Angela raspou a garganta tentando chamar a atenção do marido, em vão.
-Stephan!- ela chamou.
-O que foi?- disse o homem, sem tirar os olhos do livro.
-Eu gostaria eu você parasse de ler na mesa, é falta de educação.
-O mundo desmorona e ela se preocupa com regras de etiqueta- o homem murmurou.
-Como?
-Nada.
Sara riu baixo por causa da discussão.
-Stephan!- Angela gritou.
-Tudo bem, aqui esta- disse o homem colocando o livro na mesa.
-Queria saber o que de tão interessante tem nesse livro- a esposa falou.
-Ele é simplesmente esclarecedor, Adolf é realmente um gênio, ele com certeza sabe do que está falando.
-E do que ele esta falando?
-Sobre como nós comemos essa sopa de repolho por causa dos judeus.
-Judeus?
-Sim, leia o livro Angela, você vai entender do que estou falando.
O jantar prosseguiu em silêncio, e foi rápido, já que a sopa era muito pouca, Sara cumprimentou o pai e a mãe e foi dormir, enquanto seu pai se recolhia na frente da lareira para continuar a leitura e sua mãe lavava os poucos utensílios sujos.
Stephan tentava se concentrar na leitura quando escutou um choro vindo da cozinha, ele deixou o livro na cadeira - a primeira vez que o largara depois de comprar-, e foi até a cozinha. Ao chegar lá, Stephan encontrou Angela aos prantos.
-Angela o que aconteceu?- o homem perguntou.
-O que não aconteceu seria uma pergunta mais fácil de responder Stephan.
-Como assim?
-Fome, tristeza, dor, a nossa vida é isso?
-Calma, as coisas vão melhorar.
-Vão? De verdade? Então me diga quando por que eu não aguento mais esperar isso acontecer.
A família de Sara, assim como boa parte da Alemanha passavam por um triste momento, a Grande Depressão causou danos terríveis à todos, várias pessoas foram demitidas, a inflação aumentava a cada dia, havia uma sombra de fome e desolação pairando sobre aquela parte do mundo.

***

O pai de Sara a colocou sobre os ombros e gritou:
-Você o está vendo?
-Estou! Estou sim!- a menina gritou.
-E como ele é?
-Que nem na capa do livro.
Stephan levou Sara a um comício de divulgação da plataforma eleitoral de Hitler, várias pessoas tomavam conta das ruas da cidade, todas se empurrando para ver o führer. Sara não entendia o por que de tanta agitação, mas seu pai estava tão animado que ela fazia questão de se animar também.
Foi uma tarde incrível para o partido nazista, as multidões clamavam pelo nome de Hitler, que por sua vez deu um discurso agressivo de como os judeus destruíram seu país, como as mulheres são seres inferiores, como os estrangeiros sujavam o nome da Alemanha e do seu povo.
No fim do comício, Stephan voltou para casa satisfeito, trazendo um sorriso largo no rosto. Ao chegar e casa ele contou nos mínimos detalhes como o führer fez isso e aquilo, e Sara fazia o papel da plateia estérica. Angela assistia aquilo feliz, já que pelo menos uma vez tiveram um momento de alegria, mas no fundo do coração sentia que algo ruim viria daquele estranho líder.
Quando Stephan terminou sua narrativa, Angela se levantou e foi a cozinha preparar comida.
-O que teremos hoje mamãe?- Sara gritou.
-Sopa de repolho- a mulher gritou da cozinha.
-Não!- Stephan falou- Hoje não.
Stephan retirou um dinheiro do bolso e entregou a esposa:
-Vá comprar macarrão, hoje eu estou querendo comida de verdade.
-Stephan, esse dinheiro nos fará falta.
-Não Angela, estou sentindo que logo não fará.
A esposa saiu de casa acompanhada da filha e foram à venda da esquina.
Aquela seria só mais uma compra, mas não, aquele foi o primeiro dia que Sara pousou os olhos sobre Abraham.
Sara estava esperando a mãe do lado de fora da loja quando foi atingida por uma bola na barriga, o que a fez tropeçar e cair no chão. Então um menino, da sua idade veio correndo e a ajudou a se levantar.
-Me desculpe- o menino disse-, eu estava brincando, não foi minha intenção te acertar.
-Tudo bem, eu estou bem.
Sara olhou o menino e se segurou para não rir, ele usava um chapéu preto e um penteado de cabelo engraçado, eram fachos de cabelo das têmporas que desciam pelo rosto como tranças.
-O que aconteceu com seu cabelo?- a menina perguntou.
-Ele é assim mesmo, é por causa da minha religião, eu sou judeu.
-Judeu?- Sara lembrou imediatamente dos insultos de seu pai- o que é isso?
Sara passou todo o tempo conversando com o menino, descobriu que ele se chamava Abraham, que ele vinha de uma família judaica, entre outras coisas. Foi uma amizade daquelas que começam do nada e se torna forte como aço.
A partir daquele dia Sara saía sempre de manhã para brincar com Abraham, sempre sem seu pai notar, pois sabia o quanto ele odiava os judeus. Sara e Abraham tornaram-se amigos inseparáveis.

***

Era setembro de 1930, todos já se preparavam para o inverno, Sara se aquecia na frente da lareira quando Stephan chegou correndo em casa com um jornal entre as mãos.
-Angela! Angela!- ele gritava.
-O que aconteceu?- a mulher disse.
-O partido Nazista venceu.
Sara teve um choque ao escutar aquilo, ela escutara à umas semanas no rádio um grupo de nazistas falando sobre o ódio aos judeus e outras pessoas, ela sabia que algo terrível iria acontecer com Abraham. Sara congelou na frente do fogo, então saiu às escondidas para a rua, foi até a casa de seu amigo, mas ao chegar lá não o encontrou, no lugar de uma enorme casa ficara um monte de cacos, pedras e metais contorcidos, e no meio de tudo uma bandeira vermelha balançava por causa do vento.

Continua...

Obs.: Esse autor não tem, nem teve nenhuma simpatia pelo movimento nazista, as ideias descritas no texto são as que veiculavam na época, e são expostas aqui para se criar a atmosfera que circulava na época.